Escolha bem quem vai caminhar com você

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Dizem que foi o Mike Tyson que disse:
“Todo mundo tem um plano, até tomar o primeiro soco na cara”.

Essa frase define bem quem decide empreender. Você monta o business plan, faz a análise SWOT, define um roteiro de vendas, bem bonitinho no papel. Ai vem o “socão na cara”. Quando tá recuperando fôlego, vem outro. E é assim, suspeito eu, pra sempre (kkkkry).

Não é bonitinho igual parece ser na internet, nem perto disso. Por isso, talvez a melhor estratégia de combate, é escolher muito bem quem vai caminhar com você: sócios, time, parceiros estratégicos. No final, não somos nada sozinhos e poder dividir as dores e as conquistas, deixa a jornada no mínimo mais leve e divertida, mesmo que em momentos difíceis.

Em contrapartida, conflitos entre sócios, time e parceiros estratégicos podem atrasar e muito a sua jornada.

Eu aprendi muito nesses quase 5 anos empreendendo. Aprendi na base da “porrada”. Cresci como pessoa, profissional e como líder, muito mais do que eu poderia imaginar. Perdi as contas de quantas vezes precisamos mudar o plano, fazer diferente, recomeçar, pivotar. Hoje, eu posso dizer com toda segurança do mundo meus amigos: Isso aqui, não é pra qualquer um. Por isso, vou deixar aqui 3 dicas valiosas sobre pessoas, que eu gostaria de ouvido no início da minha jornada empreendedora – que eu espero que possa contribuir com a sua também:

1 – O exemplo arrasta

Essa deve ser a lição mais valiosa de todas na real. E é uma autocrítica também. Eu sei exatamente onde eu errei com meus pares, não todas, mas muitas vezes em que não alcançamos os objetivos desejados. Foi na falta do meu exemplo. Quando você é um líder de qualquer coisa, seu time é reflexo da sua liderança. Quanto mais cedo você aprender isso, mais cedo conseguirá ajustar as rotas do seu negócio. E vai por mim, custa caro demais ajustar a rota.

2 – Não ter uma cultura definida também é cultura

Cultura é o que faz brilhar os olhos das pessoas. Cultura é a liga que mantem todos juntos numa mesma direção. Não é que a gente não tinha uma cultura, nós sempre tivemos. O problema é que fomos engolidos pelo dia a dia. Veio o “socão na cara” da dura rotina e ela foi ficando em segundo plano lá no início do negócio. Cara, essa é a dica de amiga que eu dou a vocês. Na moral. Não deixa pra depois. Não deixa as coisas irem acontecendo, enquanto a rotina te engole, achando que depois você resolve, depois você vê. Não faça isso. Foi uma dificuldade imensa pra gente colocar o trem no trilho novamente. Nós conseguimos, mas a que custo, né? Essa é a questão.

3 – Ninguém faz nada sozinho

Toda grande coisa que existe nessa terra, só foi possível, com a participação das pessoas. Juntos, todos na mesma direção, somos fortes e capazes de realizar o impossível. Por isso, o centro de tudo são as pessoas. Qualquer liderança que não compreenda isso, tá fadada a morrer na praia. Eu sempre tive muito respeito com minha equipe – mas isso não é mais que minha obrigação – e sempre tive no meu coração, o desejo genuino de criar um ambiente familiar, gostoso de trabalhar, favorável ao crescimento das pessoas e que principalmente, onde elas queiram estar.

Eu gosto de falar a real sobre essa coisa de empreender, porque eu vejo por ai muito romantismo em torno desse assunto. Mas o objetivo aqui não é te desmotivar. É dizer que vale a pena cada pedacinho do trecho. Que é isso que nosso Brasil precisa. Pessoas como você, que faz o seu, muito bem feito, com responsabilidade social, empregando gente, transformando a realidade das pessoas.

Por fim, um aprendizado bônus, que muda o jogo na nossa cabeça. Tudo que a gente faz é feito para pessoas. Antes de qualquer técnica ou estratégia de business e marketing, coloca as pessoas no centro de tudo. Clientes são pessoas, colaboradores são pessoas, sócios são pessoas, parceiros são pessoas. Entender e gostar de gente, é o core business de qualquer negócio.

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